terça-feira, 11 de maio de 2010

Breves


Pensando comigo, conclui que Macaca não é um animal. É um estado. Cheguei a essa conclusão depois de muitas manhãs acordar com ela - não com a peluda.



Depois de praticamente um ano sem sentar atrás de um volante, domingo meu colega emprestou o carro pra eu ir à farmácia. Não é que eu dirija mal, as pessoas, as calçadas, placas e postes é que estavam nos lugares errados. Brincadeira, eu mandei bem. Só não fui melhor porque fui e voltei com o freio de mão puxado.


Hoje é dia de salão. Espero que duas horas sejam suficientes. Não pretendo ir pro trabalho com tinta só na metade dos cabelos. Ou então eu não pago.



Hoje foi dia de faxinar e limpar a casa. Acordei cedo. Joguei fora tudo o que estava sujo. Agora tá dando eco dentro do apartamento, não sobrou quase nada. Vou tentar recuperar alguma coisa na lixeira.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Um dia daqueles


Sabe aqueles dias que dá vontade de colocar a cabeça pra fora e gritar um monte de palavrões? Pois é, essa semana eu tive um dia assim.
Pra começar, tive de acordar às 8 da madrugada pra pegar umas coisas o meu trabalho. Até aí, digerível, não fosse um colega te se atrasado mais de ma hora e me deixado esperando por ele. Fim desta etapa, vieram as piores. Estava no ponto de ônibus quando o desgraçado-infeliz passou, parou para que os passageiros descessem e não abriu a porta para que eu e as outras pessoas entrássemos. Lógico que eu virei em berro, crise total de falta de estresse. Mas não adiantou e o desgraçado foi-se embora. Mais 15 minutos esperando e eu peguei o próximo, crendo que me deixaria na frente da minha porta. Para o meu azar, entrei no próximo, que foi na direção contrária à minha casa. Eu podia ter pedido pra descer e chamar um táxi, mas fiquei tão puto, mas tão puto, que achei melhor ficar sentado. Meia hora depois e eu cheguei no outro latão. Dessa vez era o certo, até que enfim uma coisa deu engrenou, quase abracei aquela lata-velha. Quando vi o motorista, quase tive uma síncope: era o desgraçado-retardado-débil-mental que não tinha aberto a porta daquela porcaria uma hora e meia antes. Sentei-me num banco e delirei, imaginando minhas maos envolvendo o pescoço dele em um movimento frenético, enquanto que meus pés chutavam as costelas dele, no mesmo tempo em que ele prometia, os prantos, nunca mais deixar de abrir a porta pra passageiro nenhum. Nessa hora e acordei e desci, enfim, na frente da minha casa.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Senhas 359, 360


Quem disse que passar 3 horas e meia numa fila em nome da democracia não tem seu lado positivo? Não falo por ela, porque entram governantes, saem governantes e a coisa não evolui muito. Anda pouco, mas pelo menos anda. Mas ao que eu me refiro é ao que se aprende enquanto se espera. Fila também é cultura.
Como todo bom brasileiro, deixei para a última hora a regularização do meu Título de Eleitor. Não que eu não tivesse tempo antes, o que eu tinha era preguiça, e imaginei que a fila não seria tão grande na data final. Errei feio. A bicha - bicha que eu me refiro é fila, não "bichinha" - se arrastava por duas quadras e eu quase chorei quando cheguei ao final dela. Nessa hora comecei a me certificar que todos os documentos necessários para a regularização estavam comigo, porque se eu esperasse à toa naquela porcaria de fila, cortava meus pulsos. A sorte é que eu levei uma revista. Aproveitei pra m atualizar. O assunto ,ais interessante que li foi uma matéria sobre sexo. Fiquei sabendo que transar ativa uns anticorpos que ajudam a combater a gripe. Foi aí que entendi porque acordei gripado.
Fiz amizade também. Uma guria muito culta, que disputou comigo o último lugar da fila. Conversamos, ela me contou da experiência de morar em outros países, de como as coisas funcionam bem lá fora, como o sol do Brasil faz falta em Londres. Sem contar no bronzeador, que compramos meio-a-meio por causa do sol. Por falar nisso, eu não paguei a minha parte. Rúbia, querida, pago uma torre de chopp dia desses.
Mas no final, tudo saiu bem. Fiz aquela porra de regularização e retornei à rotina. Só não fiquei puto por ter passado horas naquela fila porque valeu a pena a companhia.
Até a próxima fila.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Eu só aceito, entende?


Despedir-se de um amor talvez seja a dor maior que haja, ainda mais quando esse amor dá a impressão de ser eterno e veradadeiro. Poss0 dizer, sem a menor dúvida, que essa foi uma das maiores decepções por que já passei. Meu primeiro e único amor se acabou. Entrei em desespero, não entendi, ainda que tenha aceitado. Sim, porque há um abismo em entender e aceitar alguma coisa. Entender é aceitar que tudo acabou, que foi bom enquanto durou, é ficar com os bons momentos na memória e desprender-se, desapegar-se. Aceitar é admitir que acabou e que não há nada mais a ser feito, é conformar-se que ambos tem de seguirem por direções opostas, caminhos que jamais voltarão a se cruzar. Entender é profundo, aceitar é superficial.
Claro que quem se despede de uma amor, ainda que a contra-gosto, um dia levanta a cabeça e continua. Contudo, acho pouco provável que haja recuperação total. Dia desses questionei uma jovem sábia a fim de que ela me desse algumas dicas para esquecer uma pessoa de maneira rápida. Ela, com toda a simplicidade do mundo e com a pouca bagagem de experiência que carregava consigo, confessou-me que "A maneira mais fácil de esquecer uma pessoa é não pensar nela". Minha vontade foi pedir que ela me dissesse algo mais fácil, mas como foi por e-mail essa nossa 'conversa', deixei por isso mesmo, pensando ser impossóvel deixar de pensar em alguém que tivesse ocupado um lugar de destaque em minha vida em tão pouco tempo. Foi nessas reflexões, que não sei a troco de quê, conclui que ela era, de fato, uma gênia. Óbvio, é exatamente a mesma coisa de você se sentir tentado a ir a uma festa quando está com pouca grana. Se pensar no que vai perder se ficar em casa, você não vai aguentar a pressão que está exercendo sobre si mesmo e acabará indo. Contudo, se quando o pensamento de ir à balada for desviado para o livro do pré-vestibular que você tem que comprar na segunda, e que isso sim lhe garantirá algo de concreto no futuro, e focar nisso, você irá pra casa, deitará em sua cama, fechará os olhos e irá acordar no dia seguinte tendo a sensação de ter feito a coisa certa. E foi o que eu comecei a fazer.
Ainda não cheguei ao estágio de entender. Por enquanto, apenas aceito o fato de não termos dado certo, e espero pelo dia em que esse tempo terá se tornado pra mim apenas uma boa lembrança.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Início


Iniciando um novo capítulo. O que passou já era e o que importa é o futuro. Contudo, como este capítulo faz parte do mesmo livro, pode ser que personagens do passado voltem mais adiante e permaneçam até o final da história, essa história que, como o amor, não tem fim.
Vivendo e aprendendo, caindo e levantando, bebendo e caindo. Brincadeira. Não dá pra beber muito porque sou fraco pra bebida e quando me excedo, já viu, dá merda. E a última vez que eu me passei foi hoje, pouco antes do dia amanhecer. Aquelas cervejas me deixaram sensível.
Personagens novas entrando em cena, vilões, princípes encantados que se transformam em sapo depois do beijo - é isso mesmo, o conto de fadas é meu e é o príncipe que vira sapo e deu -, a princesa que despenca depois do casamento. Shrek passa vergonha e Machado de Assis fica no chinelo. Do meu roteiro cuido eu. Luz, câmera e ação. Ação, meio tarde, mais próximo possível do meio-dia, porque eu não tô acostumado a acordar cedo. Mas eu durmo tarde, então não me importo se algumas partes importantes forem escritas à noite. O computador que escrevo podia ajudar e não se desligar sozinho, precisando de umas pauladas pra voltar a funcionar.
O bom é que tudo é novidade e eu tenho apenas planos, não sei se o que eu imgino para o futuro vá ser escrito nas fases que se seguem do meu best-seller. Quem achar que eu estou me achando de mais que vá se catar, porque minha obra, assim como a de cada um, não é um mero-livro-de-boetco-de-esquina. É a minha história e ela é importante pra mim. Ó, eu não sobreviveria sem mim.
Então, BEM-VINDOS ao meu mundo. Apertem - e bem - os sintos e uma boa viagem!