sábado, 31 de dezembro de 2011

Tudo novo

Hoje é o último dia de 2011. O último dia de um ano maravilhoso, que eu termino solteiro. Mas isso é detalhe. Um detalhe importante, mas, ainda assim, detalhe. Sobre ele, falo em seguida.
Foram 365 dias maravilhosos, ao menos pra mim. Ri, chorei, conheci pessoas novas e me tornei amigo de algumas delas, reatei outras, conservei várias. Tive decepções, algumas pessoas me desapontaram. E eu também decepcionei alguém. Como eu sei disso? Bem, considerando que eu sou um ser humano, é óbvio que não pude agradar a todos.
Ganhei presentes, senti saudades, estou na faculdade, tomei porres, comprei roupas, fui assaltado - não poderia deixar de falar -, não consegui cumprir todas as metas de 2011. Fiz tudo isso e, ainda assim, termino o ano, solteiro. Mas não estou triste. Sei que o Amor da minha vida está por aí, em algum lugar e, na hora certa, irá aparecer. Amorzinho, iuhuuuu, cadê vocêê. 'Ai se eu te pego, ai, ai se eu te pego' - a música é medonha, mas se encaixa bem com o contexto.
Mas 2012 está aí. Aí, não, aqui, porque faltam apenas horas. E eu sinto um frio na barriga muito gostoso, tamanha é a ansiedade.
Bem, então, não posso me despedir, sem antes desejar um excelente 2012 a todos nós!
Beijos!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Surpresa!!



Estou estressado. Eu tenho a péssima mania de sonhar com coisas que só existem na minha cabeça. As pessoas são todas iguais. Tem diferenças, óbvio. Alguns são japoneses, outros italianos, alguns africanos, uma parte é turca e a outra é sem graça. E meio à tanta diferença, eu permaneço solteiro, loiro e desbocado. Não que ser solteiro, loiro ou desbocado seja defeito. O problema talvez exista em ser os três ao mesmo tempo.



Acho que eu devo pagar com a língua - no bom sentido, claro. Eu não consigo perder uma piada. Se tiver de escolher entre um relacionamento e uma piada, acho que fico com a segunda opção. É involuntário, eu não sei o que acontece comigo em alguns momentos. Não que eu tenha alguma coisa contra alguém. É óbvio que eu não vou com a cara de algumas pessoas, e imagino que elas devam me esculachar pelas costas, então penso ser muito digno fazer o mesmo com elas. Talvez eu pegue pesado demais às vezes, e Alguém lá em cima pode não gostar muito das minhas atitudes pouco ortodóxas. Tudo bem que eu não perdoe apenas inimigos. Eu sou consciente de que rio de pessoas que nunca vi na vida, sem conhecer suas histórias, dramas ou momentos, mas não é motivo pra pegar tão pesado com o meu castigo. Ou é? Já basta este aviso de atualização que aparece na tela do meu computador a cada 10 minutos dizendo que preciso reiniciar.



Ops, eu pensei reiniciar? Talvez seja isso que me falte: um apertão na tecla reset. Ui, ui... apertar o botão sugere ideias (brincadeira, parei, sério).



Eu comecei este texo porque estava estressado com as pessoas que são todas iguais e não me surpreendem. E agora, fica a pergunta: eu surpreendo alguém ou sou apenas mais um? Às vezes, não apenas ser notado é importante, como também a forma de apresentação. A embalagem, capa, embrulho, enfim, cada um chame como quiser pode ser simples, não tem problema. Só precisa ser de bom gosto, da mesma forma como o conteúdo tem de ser interessante.



Não que este seja o meu caso, no momento. Mas não leve por surpresa se alguém bater à sua porta de roupão, sem nada por baixo. A maneira de interpretar também conta.



domingo, 18 de dezembro de 2011

O sorriso do "Cara"



Hoje eu me surpreendi com um sorriso. Mas não foi um sorriso qualquer. Foi O Sorriso. A pessoa que o expressava era a última que eu imaginei que tivesse essa capacidade.



Não foi de ninguém importante - ou foi, a essa altura não sei de mais nada. Resumindo, já havia cruzado várias vezes com este Cara, que de tão sério nunca cheirou nem fedeu. Mas aconteceu que tropecei sem querer com ele e, sem querer, descobri seu nome. Uma vez que o facebook existe, digitei seu nome e eis que abro o álbum de um cara que sorri em todas as fotos. Na única que não está sorrindo, está brincando com um bebê.



É banal, eu sei, e os sorrisos não eram nem pra mim. Mas é que isso me marcou de tal forma que não pude deixar pra relatar amanhã, apesar do cansaço que se abateu sobre meu corpo, depois de um longo dia de domingo em que não fui à praia. Foi uma surpresa boa. Um sorriso que eu jamais imagunei ver, juro. Pra mim, aquele rosto era inexpressivo, seco.



Eu me equivoquei, admito. De todos os equívocos que cometi, este foi o que mais me deixou feliz. Devo parecer retardado falando isso, mas é verdade. Adoro sorrisos, principalmente aqueles que vem de dentro, como parece ser o caso.



2011 está se encerrando e eu não tinha visto nenhum sorriso assim até então. Este ano está sendo ótimo, e este sorriso caiu do céu. Eu nunca vi um sorriso assim, como o sorriso do Cara.

sábado, 10 de dezembro de 2011

The power of goodbye

Há momentos em que eu invejo as plantas. Elas fazem fotossíntese, não precisam de ninguém. Eu, pelo menos, nunca ouvi dizer de uma árvore que precisasse de carinho ou que se sentisse sozinha. Ou - o que é pior -, se apaixonasse. Ou, por se sentir sozinha, tomasse uma garrafa de vinho, como é meu caso, hoje.


Nenhuma planta sai por aí comentando que sente saudade de um amor do passado. Se bem que, quanto a isso eu não tenho muito o que me queixar, já que faz algum tempo que parei de falar sobre as dores de um amor que se foi. Mas hoje é inevitável.


Tudo começou com um e-mail que eu mandei por engano. A intenção era mandá-lo a um grupo de colegas da faculdade, a respeito de um trabalho, só que, sem querer, entre um dos destinatários, estava o meu ex-amor. Nomes iguais, e na hora de encaminhar, nao prestei atenção no que estava fazendo e enviei. Só me dei por conta quando fui me certificar de que havia mandado a todos os envolvidos - que eu tenho essa mania. Quase caí de costas, mas me reergui. Entretanto, não pude evitar passar o restante do dia relembrando fatos vividos, e que foram inesquecíveis. Porém, a partir de um determinado ponto, relembrar também faz sofrer. Sofrer pelo que se foi e não volta mais; sofrer por não haver nada o que fazer para viver tudo, outra vez; sofrer pelo ponto final. E é nessas horas que se faz necessário relembrar, também, dos momentos de crise. Dos defeitos que o ex-amor tinha, do seu egoísmo, da sua falta de sensibilidade, da sua arrogância, do seu ar de superioridade. Na verdade, nem sei se esses defeitos existiram, mas tento encaixá-los. Se sonhar com coisas boas é ilusão, talvez essa ilusão de que foi melhor assim também mereça ser considerada.


Sei lá. Essa garrafa de vinho me deixou confuso. Agora, sinto uma voz sussurar, dizendo que isso foi necessário pra que eu conhecesse o amor, bem como o poder do adeus.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Um, dois, três, dez...




Ser humano é um bicho chato. Fala sério, como gostamos de complicar as coisas. Eu, por exemplo, sou expert em me meter em enrascadas e ter de suar frio pra conseguir sair delas. Tenho uma capacidade incrível pra fazer tsunami com pouco mais de meio copo d'água. Um exemplo são as provas da faculdade. Tudo bem que é meio puxado, mas se levar tudo di-rei-ti-nho, estudando todos os conteúdos, um de cada vez, em um esforço mínimo diário, não precisaria estar surtando no final do semestre.




Bem, quando digo que estou surtando, não é exagero, podem acreditar. Esses dias, depois de estudar muito, decidi dormir. Estava estendendo o edredon quando senti uma vontade louca de rir. Tive de parar tudo e sentar na cama, esperando que a crise passasse. Foi horrível. Se rir rejuvenesce, voltei aos meus 14, só naquela noite. Dias depois, entrei no banheiro, me olhei no espelho e me dei conta de que precisava fazer a sobrancelha. E o que eu fiz? Passei espuma de barbear nas taturanas e por pouco não dizimo meus pobres pelinhos com o barbeador. Ainda que me dei por conta antes de que o pior acontecesse. Nesta semana fiquei lendo uns artigos até altas horas da madrugada e, juro, estava tendo a sensação de que estava tendo um terremoto, todas as coisas se mexiam na minha frente - eu não estou vendo coisas, é que tenho astigmatismo, e quando forço demais a visão, parece que todas as coisas estão boiando.




Faltam duas semanas para o final do semestre, e eu me sinto já acabado. São provas, trabalhos, notas finais, não sei com o que me preocupar primeiro mas, ainda assim, ontem, me senti sozinho. Daria tudo pra ouvir um Eu te amo. Então, como um retardado, fui pra frente do espelho, me olhei bem fundo, e disse a mim mesmo: Eu te amo, estou contigo e vamos superar juntos esta fase. E fui dormir comigo mesmo.

domingo, 9 de outubro de 2011

Seres evoliuidos



É impressionate como as pessoas são burras. As pessoas, no caso, eu. Eu leio e releio meus posts antigos e não creio que era eu. Que sou eu, na verdade. Tudo é bagagem, como eu mesmo digo. Bagagem e bobagem.





Eu custo a aceitar que fui a pessoa romântica e dedicada por alguém. Fui eu que escrevi, não tem jeito. Preciso me conformar com a realidade. Uma linda história de amor que começou certo, teve um desenvolvimento vergonhoso e um grand finale lamentável, um dia antes do meu aniversário de 21 anos. Um bem-vindo à maioridade grandioso. Um ano e pouco se passou e... quanta diferença. Eu me descobri autossuficiente pra tudo! Pra quase tudo, porque ainda não aprendia a fazer fotossintese.





Se eu deixei de acreditar no Amor? Não... o pior é que não. Continuo acreditando que exista uma metade para cada laranja, uma tampa para cada panela - só não há um chinelo velho para um pé descalço, porque esse termo é o mais infeliz de todos os tempos. Acredito em tudo que acabei de falar, de verdade. Só que prefiro não arriscar mais. Dá muito trabalho se apaixonar... Primeiro você encontra a pessoa ideal, depois se conhecem mais, aí decidem que é hora de firmar compromisso, depois que é o momento de unir as escovas de dentes e as pantufas, porque o tempo em que um passa na casa do outro é maior do que passa na própria casa, e então pra quê continuar sustentando dois apartamentos? Logo em seguida vem o primeiro peixe, ou o primeiro filho - só não valem latidos de cães, porque está na cartilha do bom condômino que após às 22 horas os cachorros fazem muito barulho, como se o choro dos bebês não incomodasse -, mas como nenhum dos dois quer perder de viajar pra cuidar do filho/peixe, preferem a companhia dos sobrinhos, que só vem de vez em quando pra visitar e, mesmo assim, transformam a casa em uma verdadeira zona. Mas isso é detalhe... E a vida segue, sempre perfeita, um carro novo a cada virada de ano, uma viagem internacional por ano, e um final de semana em Búzios, outro em Salvador, o feriado da Proclamação em Fernando de Noronha e ainda sobram Páscoa e Natal pra passar na casa dos sogros, comendo e dormindo de graça. E a vida segue, feliz para sempre...





Devaneios à parte, eis a vida real: você, meu caro leitor e leitora. Sim, você, Aleluia! Você conhece a pessoa certa, ela diz que te ama, você, abobado que está acredita, entra na brincadeira achando que é pra valer, faz planos, sonha com o dia em que vai ter a mão pedida em casamento por esta pessoa maravilhosa que - Aleluia! - caiu do céu. Caiu do céu e é uma pena que tenha ficado inteira. Essa pessoa idiota passa você pra trás com o primeiro corpo mais sensual que o seu, se lambusa com ele, as evidências disso estão por todos os lados e só você, asno, não vê. Você é usado como objeto, e mesmo assim não se dá conta. O sexo é bom e você acredita, sinceramente, que alguém, além da sua mãe e Jesus, te ama. Aí quando a pessoa babaca com quem você estava namorando estabiliza a relação com a pessoa que estava saindo enquanto estava com você, dá-lhe um pé na bunda. Complicado imaginar? Imagina passar por isso, pra ver.





Portanto, pessoas por quem eu tenho estima, não esperem encontrar na pessoa com quem estão saindo o amor eterno. Se for, que bom! Só não coloque todas as suas expectativas neste ser estranho, por mais que ele lhe pareça familiar, de outras vidas. Só não vale deixar de viver, porque ainda não é possível que humanos sejam tão autossuficientes a ponto de fazer fotossíntese.

domingo, 31 de julho de 2011

Um novo dia está para começar

Eu não creio. Não era pra ser assim, eu não podia. Sim, eu não só posso como estou me apaixonando. De novo. Um amor agora pode dificultar os meus planos, mas, ao mesmo tempo em que eu tenho medo que tudo se repita, uma parte de mim quer se arriscar, porque sente que vale a pena. Contudo, a outra diz que é pra eu repensar em tudo que eu passei da última vez. Uma incógnita se forma dentro de mim, e eu sinto que a cada instante que passa pertenço um pouco menos a mim mesmo.
Está tudo confuso, eu não sei ao certo se devo prosseguir... Eu só não queria me decepcionar - outra vez. Se acontecer, eu me recupero. Só que aí acho que travo de vez, e ninguém mais amolece meu coração. Mas eu queria tanto que desse certo... Sinto meus olhos brilharem, é tão bom sentir isso e, ao mesmo tempo, tão assustador! E ele é tão legal, meu novo quase amor, que meu queixo cai, só de pensar. Além o mais, tem um sotaque de interior que outrora eu odiava, mas que lhe dá um charme tão especial. Dúvida cruel...
Eu preciso ter paciência e aguardar. Meu aniversário se aproxima e não será tão dramático quanto foi o do ano passado.
Agora, vou dormir.
Beijos!!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Após todo esse tempo

Não esperava que fosse desta maneira. À tarde, seu amigo consertou a fechadura de sua porta, em seguida foram juntos trabalhar e tudo estava seguindo sua rotina. Fazia calor. Depois do trabalho, sua amiga o chamou para fazer uma coisinha qualquer, e ele aceitou. Na hora de sair, os planos mudaram e acabaram parando em um bar universitário. Ele jurou, nesta noite, que não se deixaria interessar por ninguém. Ele nunca foi tão senhor de si mesmo como nesta ocasião. Conversou, bebeu, dançou, riu, improvisou como se ninguém, absolutamente, estivesse olhando. O bar fechou... A noite ainda estava começando, eram apenas duas, três da madrugada, e não era uma noite qualquer esta, ainda que ninguém soubesse o que aconteceria nas horas subsequentes, no posto de conveniência em que a noite continuaria.
Ele jamais havia se divertido como desta vez, nunca estivara tão despido de pudores acerca da opinião alheia. Foi quando, depois de beber um pouco que algo novo e completamente diferente de tudo que já havia sentido começou a se processar dentro de si. Em sua frente, como que do nada, apareceu a pessoa que mais lhe havia chamado a atenção até este momento. Não teve pudores em puxar assunto, desta vez, já que sua autoconfiança era suficiente para ignorar qualquer tipo de reação negativa por parte de quem o encantava. Pelo contrário, o papo engrenou, e ele já havia esquecido de sua amiga, que estava, naquela mesma hora, na companhia de outros amigos.
Esta outra pessoa era audaciosa, opinava sobre tudo e convidou-se para acabar a noite na casa dele. Imagina se ele faria uma coisa dessas, levar alguém completamente estranho para o seu apartamento. Era inconcebível esta ideia. Mas o outro lado foi mais convincente e ele ficou convencido de que devia fazer mesmo isso. Ninguém tinha nada de se meter em suas escolhas, e uma bobagem de nada era levar alguém para sua casa. Foi o melhor final de noite que poderia imaginar. Entretanto, mal sabia ele que, a partir deste momento, toda sua vida mudaria completamente.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Dia sem comentário

Hoje é 10 de junho. O Dia da Felicidade Alheia se aproxima e eu vou olhar os casaisinhos felizes e aplaudí-los. Na realidade, dias 1o e 12 de junho são muito importantes pra mim. Marcam duas datas ue vivi apenas duas vezes e, sinceramente, não sei se vou e quero que se repitam: em 10 de junho passado foi o dia em que comecei a namorar, e, por conseguinte, dia 12, foi o dia em que passei ao lado de algué especial. Mas passou. E eu fiquei com a lembrança de como é ter alguém para passar o dia dos namorados. Este ano, tudo está normal, e eu vou passar sozinho.
Só que, por outro lado, dia 12 de junho é só mais uma data. Vi um comentário consolador na internet, e por isso não estou dando muita importância a esta data ultrarromântica. Vejam bem, dia da Árvore, nunca passei com uma árvore, dia do Índio nunca passei com um índio, dia de finados nunca passei com um defunto, e no dia dos namorados não vai ser diferente. Além do que, todo mundo sabe que um Amor em má hora pode comprometer uma carreira. Então, sou da pinião de que é bem mais ponderável as pessoas se dedicarem a estudos e trabalho antes de pensar em se apaixonar. Não, não é filosofia de mal-amado, é realismo puro mesmo.
Bem, mas pra quem tem um Amor, não o deixe escapar e, se possível, mantenha o lado profissional e o Amoroso em harmoia. Quanto a quem não têm ninguém, bem, um dia esse alguém chega, ou volta. Mas isso não significa que a gente tenha que passar o dia dos namorados com um

domingo, 5 de junho de 2011

Apimentar


Conversando com uma pessoa (que a mim é muito íntima) sobre o universo materialista e individualista, chegamos à conclusão que as duas melhores coisas deste mundo são o chocolate e o sexo, nesta mesma ordem.
Se você tiver de escolher entre um e outro, escolha sempre o chocolate. Sim, porque, em primeiro lugar, é você que come ele, e não o contrário; depois, ele não vai virar pro outro lado, dormir e roncar. Caso você seja uma pessoa desavisada e preferir sexo a chocolate... sinto muito, mas vê se na próxima aprende. Já se você for uma pessoa privilegiada e puder ficar com os dois, meu conselho é que comece com o chocolate, vá para o sexo, não espere que o corpo ronque, dispense-o e volte ao chocolate. Sinto muito, mas vivemos em uma sociedade consumista, materialista, individualista e jamais dispense qualquer contato de sua lista: um dia pode faltar chocolate.
Balela que chocolate engorda. Na verdade a realidade é bem esta mesma, mas, e daí? Como li em um texto, cujo autor não me vem à mente agora, "todo avião têm pneus". Sexo queima tudo, vá lá, faça e deu. Se a pessoa que você escolher não for exatamente o seu par perfeito, não desanime, ela poderia atrapalhar sua carreira caso vocês se apaixonassem. Depois, o chocolate consola.
E não seja mais um desses tipinhos ignorantes e preconceituosos que existem por aí: preto, ou branco, não importa. Contendo cacau é o que vale. Se preferir varie um pouco, incremente com umas bobagenzinhas, tipo castanha, amendoim, licor... Só jamais fique sem. O chocolate, claro.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Seres Humanos e outros bichos

O tempo passa rápido. Às vezes até mais veloz do que meu preparo aguenta. Mesmo assim, eu corro feito um insano pra não deixar que ele passe e eu não o consiga acompanhar. É cansativo, mas penso que vale a pena.
Hoje é um dia daqueles, sabe, meio pesado, sem sentido. Faz frio, desliguei a estufa há pouco, vi televisão, fiz faxina, li... dormi e continuo sem encontrar muito sentido para as coisas. Eu sou um ser humano, isso é bom, ora me incomoda. Só de pensar que pertenço à mesma espécie que muito políticos, sinto vergonha. Se bem que quem deveria sentir vergonha são eles, mas, vejam só, pelo contrário, eles não estão nem aí para os Seres humanos que os elegeram. Se bem que não eram tão humanos os seres que os elegeram nas urnas. Seres humanos deveriam ter cérebro. Ei, eu tenho cérebro e hoje estou meio confuso, sem saber o que pensar, meio sem rumo. Ao menos não fiz nenhuma caca. Não que eu me lembre. Aquele vinho que eu tomei no jantar estava uma delícia. Na falta de uma companhia agradável, nada que um vinho de paladar agradável não dê jeito.
Outra coisa que me revolta são os programas da TV aberta. Cada novela idiota e eu, mais idiota ainda, parei pra assistir duas delas. Quando ia começar a terceira, não resisti e desliguei a televisão. Sinal de que eu ainda estou lúcido.
Neste final de semana, um amigo me deu o seguinte conselho: Não se comporte bem, pois os bons meninos vão para o céu, enquanto que os maus vão para aonde quiserem. Bem, isso me causou surpresa, pois veio dele, logo ele, que sempre me pareceu a pessoa mais ajuizada do mundo. Ontem conversei com ele e ele me garantiu que não se comportou bem em nenhum momento este final de semana. Aí meu queixo terminou de cair. Acho que são estas coisas que me têm me deixado meio confuso hoje. Porque vejam bem: a gente aprende que deve falar sempre a verdade, que devemos ser coerentes com nossos sentimentos e não escondê-los, que mentir é feio e machuca as pessoas e blá blá blá. Tudo teoria. Na prática, é justamente o oposto. Nem sempre, mas na maioria das vezes. Porcaria de Convenção Social. Se bem que não seríamos nada sem as Convenções Sociais.
Eu consegui não falar nenhum palavrão e escrevi um monte, revoltado. Ah, uma barra de chocolate aqui comigo...

terça-feira, 24 de maio de 2011

Saudade


Qual é a definição de saudade? O dicionário taz uma, mas pra mim esta definição é técnica e fria demais. Saudade, na realidade, é o sentimento que cada um nós sente de um lugar, uma época, uma pessoa, um Amor, enfim.
Hoje eu tenho saudade do tempo em que eu era criança e a saudade parece-me que não doía tanto. Talvez porque tivesse vivido pouca coisa e o tempo que as coisas aconteceram não era tão distante da idade com que eu me encontrava. Hoje, porém, percebo que o tempo passou e muitas das coisas que eu vivi no passado estão muito distntes de mim e eu so lembro delas de vez em quando, e esta lembrança ora me faz rir, ora me faz pensar, chorar, ter vontade de sumir, mudar...
Como era bom o tempo em que minha única preocupação era apenas brincar, estudar, tempo este em que eu chorava quando sentia vontade, fosse por birra, sono, fome ou dor. Ou simplesmente saudade. Hoje já não posso mais falar tudo o que penso, não posso mais chorar quando quero, não moro mais com minha mãe, ninguém mais pega no meu pé porque eu cheguei tarde em casa, ou porque a louça está há mais de uma hora por ser lavada, ou porque eu gastei mais do que devia. Sinto saudade de chegar em casa e ter alguém me esperando, ou não ter ninguém e eu saber que alguém chegaria em instantes, alguém pra me dar ou receber um colo. Mas a saudade que, hoje, mais sinto, é a de um Amor que não deu certo. Não falo isso com mágoa, apenas com saudade. Saudade de a minha respiração ficar ofegante só de ouvir o telefone tocando, de as pernas bambearem ao ouvir a voz do outro lado, de passar noites de inverno em claro tomando vinho, das discussões que vinham com a embriaguez, dos carinhos trocados, de me levar à rodoviária pra eu tomar o ônibus pra visitar minha família, saudade de me sentir amado, importante na vida de alguém, que não minha mãe nem meu pai. Saudade de uma época que não vai mais voltar, saudade do ano 2009, de algumas datas fundamentais, e de outras em 2010, como 10 de junho, 13 de agosto. Saudade da saudade que sentia de estar junto. Saudade de um tempo que não volta mais. Ou volta, e eu ainda nãoi sei?
Enfim, saudade é um sentimento nobre que se manifesta em uma música, em uma rua, em um lugar, em uma lembrança. E é o que deixou saudade que me trouxe até aqui e me faz continuar... sentindo, sempre, saudade.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

21/04/2010

Bem, hoje é um dia não muito festivo pra mim. Há exato um ano, eu não vou me esquecer daquela volta que dei pelo Saco dos Limões... Não vou me esquecer da Coca que tomei, tampouco de todas as lágrimas que derramei. Acho que pucas foram as vezes que eu chorei tanto quanto naquele dia. O motivo? Bem, prefiro não falar com todas as letras, mas está na maior parte das postagens deste blog. Inclusive neste.
No entanto, paciência. Em breve fará um ano que comecei a postar neste espaço. Agora não sei mais o que falar. Vou almoçar. Beijocas.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

"Gosto se educa"

Alguém lembra?? Esse eu escrevi em agosto passado. Pelo jeito, muita coisa permanece igual.

O Poder Do Adeus

Se coração não está aberto, por isso eu devo ir
O encantamento foi quebrado
Eu te amei tanto
A liberdade vem quando você aprende a deixar as coisas irem
A criação vem quando você aprende a dizer não

Você foi a lição que eu tive que aprender
Eu fui sua fortaleza, você tinha que queimar
A dor é um aviso de que algo de errado acontece
Eu rogo a Deus que não será demorado
Se vá

Não resta mais nada para tentar
Não há mais lugar para se esconder
Não há maior poder que o poder do adeus

Se coração não está aberto, por isso eu devo ir
O encantamento foi quebrado
Eu te amei tanto
A liberdade vem quando você aprende a deixar as coisas irem
A criação vem quando você aprende a dizer não

Você foi a lição que eu tive que aprender
Eu fui sua fortaleza, você tinha que queimar
A dor é um aviso de que algo de errado acontece
Eu rogo a Deus que não será demorado
Se vá

Não resta mais nada para tentar
Não há mais lugar para se esconder
Não há maior poder que o poder do adeus

Não há nada mais a perder
Não há mais coração para machucar
Aprenda a dizer adeus
Eu tenho piedade ao dizer adeus

Madonna

domingo, 16 de janeiro de 2011

Explosão

Pensando e vivendo, cheguei à conclusão de que nãoi nascemos grudados em ninguém - exceto no caso de gêmeos siameses, mas não é a estes que eu me refiro nste momento.
2010 deixou importantes lições. Ao menos pra mim. Uma delas é que antes de qualquer pessoa nos amar, devemos amar a nós mesmos. Não é egoísmo. Pensar em si mesmo antes dequalquer pessoa é amor próproio. Isso só se torna problema quando não se vê um palmo além do umbigo. Outra coisa que o ano que terminou me ensinou foi que não devemos colocar muita expectativa nas outras pessoas. Temos grandes chances de quebrar a cara.
Descobri que prefiro Itália à França, que mais vale um verdadeiro Eu te odeio do que um dissimulado e cínico Eu te Amo. Percebi que devo dar mais valor a minha família, ela me proporcionou ser quem eu sou hoje. Compreendi que é fácil enganar-se com sentimentos - mais ainda com pessoas. Quem diz hoje te amar, amanhã pode ser seu inimigo número um. Aprendi que não é impossível conviver com limitações. Pelo contrário, as limitações nos ajudam, muitas vezes, a entender o real valor do que nos rodeia, é só saber enxergar.
Nunca gostei de coisas mais ou menos. Intensidade é o que realmente dá sentido à vida. Quero correr riscos, quero acertar, quero continuar pedindo desculpas pelos meus erros, quero sentir minhas pernas tremerem, quero que o suor escorra por mim, que venha a adrenalina. Só não desejo para 2011 nada parado, sem movimento e sem contraste.
Sou a melhor ou a pior pessoa que já passou por aqui. Depende que quem eu sou na sua vida e o que você representa na minha.
Bem vindo à montanha-russa!