sábado, 28 de janeiro de 2012

Carpe diem


Hoje pela manhã, acordei bem cedo com uma invejável disposição para caminhar na beira-mar. E foi o que fiz: Tomei banho, uma vitamina e saí, bem cedo, umas nove da madrugada.
Pois bem, quando cheguei no início da pista, logo que dei meus primeiros e lentos passos, percebi que, à minha frente, um colega de cooper usava uma camisa vermelha, muito semelhante a uma que eu tenho em casa. Pensei comigo na ousadia daquele atleta - se é que aquele transeunte de araque pode ser assim chamado -em usar uma camisa igual a minha. Com o intuito de mostrar a ele que ele pode ter a camisa igual a minha, mas que o preparo físico dele não se compara ao meu, acelerei meus passos e o ultrapassei. Por uns 5 minutos e alguns passos, comemorei minha vitória e, quando estava quase recebendo o troféu imaginário Camisa vermelha 2012, não é que o atrevido passou correndo por mim e foi-se embora? Enquanto esteve em meu campo de visão, por cerca de uns 8 minutos, o danado continuou correndo, enquanto eu ia me arrastando a passos curtos. Bem, pensei cá comigo, ele deve ter um bom preparo e um excelente treinador, deve ter participado de umas 4 São Silvestre, vencendo todas, apesar de seu um metro e meio de altura. Então, passei a admirá-lo, afinal, devia ser um atleta.
Quando estava quase que convencido por completo, eis que um vovô, de uns 70 e poucos anos, mais ou menos - não é exagero, juro - passou por mim como um foguete. E o vovô-foguete vestia um pijama. É sério, não é brincadeira. O vovô vestia um pijama com a parte de cima cor creme e a de baixo estampada, que eu não consegui identificar os desenhos, mas que provavelmente deviam ser luvas de boxe, esteira, pesos, enfim... uma academia todinha naquela bermuda de dormir. E foi-se embora, tão rápido e ágil quanto o abusado da camisa vermelha.
Na certa era tudo combinado, com a finalidade de me desanimar. Mas eles não conseguiram, se foi essa a intenção. Fui até onde havia planejado ir, a passos muito lentos e vagarosos, admito e, de quebra, na volta, parei na padaria e tomei uma xícara de café bem doce com 3 pães-de-queijo.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Dois mil e e o tempo voa!



2012 é um ano novo. É engraçado, mas eu não sei por onde começar as mudanças, ao certo. Os caminhos são tantos que chego a ficar confuso, ao mesmo tempo em que me divirto.



Mudar não é fácil, e isso eu já percebi. Velhos hábitos parecem que estão tatuados em mim e parecem resistir às minhas tentativas de mudá-los.



Eu nunca precisei mudar, eu nunca quis mudar, só que agora é tudo diferente. Novo ano, tudo novo. Passaram-se já 3 dias e eu estou me esforçando. Ao menos neste ano há um dia de bônus, já que fevereiro tem 29. Fiz alguns projetos para 2012, e espero conseguir cumprí-los antes de 2013. Em alguns aspectos, ando metendo os pés pelas mãos, eu não tenho muita prática com certos assuntos, principalmente com aqueles que são só sonhos, e que nunca tive experiência parecida. Minha cabeça está doendo um pouco, e meu sono foi-se embora. Talvez seja um empurrãozinho para eu não deixar que o ano passe e eu não veja por estar dormindo.



Mas acho que a tarefa mais difícil de todas, não só pra mim, eu imagino, seja administrar emoções. Eu nunca fui uma pessoa propriamente com as emoções controladas, sempre as externei de forma intensa, tanto alegria quanto tristeza. Do riso para o choro sempre foi um pulo , às vezes, conter os soluços, foi coisa difícil. Ou então os momentos em que escaparam palavrões da minha boca em momentos inadequados. Seria cômico se não fosse trágico. Ou dos momentos em que eu dormi pra não chorar, esperando por uma luz durante o sono. Em alguns casos, a luz veio e, em outros, acordei e as coisas estavam piores.



Mas 2012 é um ano novo, embora o tempo já esteja passando e prometendo ãoperar, ter pena ou compaixão de quem esperar as coisas acontecerem por si só. Então, simbóra levantar o traseiro de veludo e se mexer! Antes que 2013 chegue sem ser visto..,.